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O Brasil Certo apoia as ações e programas de vacinação contra a Covid-19
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O Brasil Certo apoia as ações e programas de vacinação contra a Covid-19


Você sabe como funciona uma vacina? Leia o texto e saiba por que você deve se vacinar contra a Covid-19

Você sabe como funciona uma vacina? Sabe como ela age no seu organismo para ajudar a prevenir doenças que ameaçam o seu corpo? As vacinas têm a função de programar o nosso organismo para reagir de forma rápida a agentes patógenos. Mas como isso acontece? Continue a leitura que o Brasil Certo vai te explicar e mostrar que você deve, sim, tomar a vacina contra a Covid-19.

Vacinas utilizam substâncias biológicas, ou seja, vírus, bactérias e toxinas, inteiros ou em pedaços, geralmente enfraquecidos, inativos ou mortos. Há também uma tecnologia mais avançada que produz uma versão sintética que imita essas substâncias biológicas. A vacina funciona, portanto, como simulador de uma doença. Ela, ao entrar no nosso corpo, estimula uma resposta imune, a qual produz anticorpos capazes de lidar com a enfermidade. Por não interferirem nas funções do corpo, as vacinas não são consideradas como medicamentos.

Assim, ainda que o corpo costume reagir a agentes causadores de doenças naturalmente, as vacinas aumentam, de forma significativa, a velocidade da resposta imunológica, o que pode ser determinante para que se consiga alcançar a cura de indivíduos e a erradicação de males como a Covid-19.

E no caso do novo coronavírus, isso se torna ainda mais importante, por tratar-se de um micro-organismo que pode acometer, de forma bastante grave, até pessoas jovens e sem comorbidades. Por isso, contar com uma memória imunológica contra o vírus é fundamental para evitar a doença e seus desdobramentos.

Outro fator importante associado às vacinas é o controle do avanço das doenças com potencial epidêmico e a criação da famosa imunidade de rebanho, que  consiste na redução da propagação de um vírus em uma população, em decorrência do alto grau da imunidade existente. Desse modo, as vacinas são fundamentais para nos proteger, proteger os outros e ajudar a conter possíveis proliferações diferenciadas da enfermidade.

Por que o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 foi tão rápido?

Por vários fatores. Em condições normais, uma vacina pode demorar anos para ser criada, aprovada e utilizada em massa. Porém, no caso da Covid-19, vários fatores contribuíram para seu rápido desenvolvimento.

1- Vírus e tecnologias conhecidas

Com as crises epidemiológicas dos vírus Sars (primeiro coronavírus com risco pandêmico), em 2003, e Mers, em 2012, foi possível acumular conhecimentos sobre esse gênero viral – o coronavírus. Assim, no caso da nova variante, surgida no final de 2019, foi possível avançar mais rápido em algumas etapas, especialmente no mapeamento genético do patógeno, que foi feito em pouco tempo  e compartilhado mundialmente.

2- Etapas sobrepostas

As etapas de testes in vitro e em animais foram feitas ao mesmo tempo. As fases 1 e 2, em humanos, foram igualmente efetuadas ao mesmo tempo. E as fases 2 e 3 também. Por conta do esforço mundial e da pressa de se encontrar a solução para a pandemia, laboratórios tiveram os custos/riscos financeiros divididos em parcerias público-privadas para iniciar a produção das vacinas, que, naquele momento, ainda não tinham comprovação de eficácia e segurança.

3- Número alto de casos

O alto número de casos facilitou a testagem das vacinas, pois, com o vírus circulando, as pessoas se infectavam com maior frequência.

4- Esforço coletivo mundial

A gravidade da pandemia, uma das maiores da história, fez com que os esforços mundiais se voltassem quase que exclusivamente para a produção de vacinas seguras e eficazes contra o novo coronavírus. Dessa forma, houve investimentos muito volumosos nas pesquisas, tendo diversos laboratórios do mundo todo se dedicado ao problema, assim como agências reguladoras de diversos países, o que agilizou questões burocráticas para se encontrar o mais rápido possível uma solução real para a pandemia.

Em resumo, o que pôde ser acelerado, sem se abrir mão da segurança, foi acelerado. A fase 3 de testagem em massa em diferentes países, etnias e idades, por exemplo, não pode ser agilizada. Com isso, conseguiu-se aprovar o uso emergencial das vacinas e descobrir o seu tempo de imunização, apesar de não ter sido possível testar a sua eficácia em crianças, adolescentes e grávidas, o que demandaria mais tempo. Tudo isso sem abrir mão da segurança.

Vacinas já são utilizadas de forma muito segura no mundo há décadas e, atualmente, estima-se que são responsáveis por prevenir 6 milhões de mortes anualmente por doenças infecciosas. Além disso, já erradicaram diversos males graves no Brasil, como a poliomielite, a febre amarela e o sarampo, entre outros.

Saiba quais vacinas estão sendo aplicadas no Brasil

Coronavac (China) – desenvolvida pelo Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (SP)

A vacina teve seu uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 17 de janeiro de 2021 e é a principal aplicada no Brasil atualmente. Foi testada em 13 mil voluntários nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul e em 22 centros de pesquisa.

Sua aplicação se dá em duas doses, com o intervalo de 30 dias entre elas. A Coronavac possui eficácia global de 50,38% em 78% dos casos leves e de 100% em casos graves e moderados.

Vacina de Oxford (Reino Unido) – desenvolvida pela Universidade de Oxford e AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, a Unifesp e o Ministério da Saúde

Teve seu uso emergencial aprovado pela Anvisa também no dia 17 de janeiro e já está sendo aplicada. Dez mil pessoas foram voluntárias no período de testes nos estados de São Paulo, no Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), e na Bahia, na Instituição Obras Sociais Irmã Dulce.

Sua aplicação consiste em duas doses, com intervalo de até 12 semanas entre elas. Possui eficácia média de 70,4%.

Vacina Pfizer/BioNTech (EUA/Alemanha) – desenvolvida pela Pfizer e BioNTech em parceria com o Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), em São Paulo, e a Instituição Obras Sociais Irmã Dulce, na Bahia

Possui registro definitivo de uso no Brasil aprovado pela Anvisa. Foi testada em 2.900 pessoas em São Paulo e Bahia e em mais de 43 mil no mundo. Ainda não está sendo aplicada no Brasil. Estima-se que as primeiras doses cheguem ao país em abril e já comecem a ser aplicadas.


Também possui dosagem em duas aplicações e sua eficácia é de 95%.

Sputnik V (Rússia) – Produzida pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya em parceria com Tecpar (Paraná)/União Química

O pedido para uso emergencial está em análise pela Anvisa. Já está em uso na Rússia e em outros 40 países.


É aplicada em duas doses e possui eficácia de 91,6% contra a Covid-19. O Ministério da Saúde informou que fechou acordo com a União Química para a entrega da Sputnik V. Segundo o cronograma mais recente para 2021, estão previstas 10 milhões de doses até 31 de junho – 400 mil em abril, 2 milhões em maio e 7,6 milhões em junho.

Janssen/Johnson & Johnson (EUA) – desenvolvida pela Johnson & Johnson (Janssen-Cilag) em parceria com o Grupo Hospitalar Conceição

A Janssen ainda não solicitou à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina, mas a documentação tem sido avaliada durante o seu processo de testes. Foi experimentada em 45 mil voluntários no mundo, inclusive no Brasil. O governo já está negociando a compra de um lote de 38 milhões de doses.

A aplicação é realizada no formato dose única e tem eficácia de 66% em casos moderados e mais de 85% em casos graves.

“Neste momento, em que a infecção pelo coronavírus cresce de forma acelerada em todo o país, é importante unirmos forças com o governo, em todos os níveis, com a iniciativa privada e com a população em geral.  É o que o Brasil Certo tem feito. O único caminho para se combater o coronavírus é a vacinação em massa. Vidas brasileiras importam. Essa luta é de todos nós!”, afirma Soraya Thronicke, senadora pelo PSL do Mato Grosso do Sul, presidente do PSL Mulher e líder do Brasil Certo.