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Correios: por que privatizar?
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Correios: por que privatizar?


Nas últimas décadas, assistimos o loteamento de cargos nos Correios por governantes que não tiveram compromisso com o povo brasileiro. A corrupção instalada dentro da estatal fez com que centenas de milhões de reais fossem desviados, enquanto a população ficou refém de uma quadrilha que usou a máquina pública em benefício próprio. 

São inúmeras queixas de encomendas atrasadas, extraviadas e até mesmo violadas. Por outro lado, os comerciais da estatal na TV demonstram a cordialidade e presteza de seus funcionários. 

Ora, como podem os Correios receberem uma enxurrada de reclamações pelo péssimo serviço prestado e na TV mostrarem um cenário totalmente diferente da realidade?  A resposta é bem simples. O fato é que a empresa, como toda estatal monopolista, existe não para atender a seus consumidores, mas sim para servir aos interesses do seu sindicato, do governo e de seus membros, principalmente dos que ali estão por indicação política.

É comum o entendimento equivocado de que uma companhia pública, que é gerida pelo governo, não precisa atuar de forma eficiente, proporcionando resultados e lucros, já que todos os seus déficits são cobertos pelo Tesouro Nacional com o uso dos impostos pagos pelos cidadãos. Isso, porém, não deveria acontecer; esses recursos deveriam ser utilizados a favor da sociedade em escolas, na saúde e na melhoria da qualidade de vida, por exemplo. 

Os Correios são um caso de monopólio, em que a estatal não busca incentivos e não sofre com a concorrência da livre iniciativa. Tudo isso é um prato cheio para a ineficiência dos serviços e gera custos operacionais elevados.

Ao lidar com uma empresa privada, em contrapartida, o cidadão se beneficia com o fato de ela empregar o capital acumulado para buscar o lucro e evitar os prejuízos, sempre tentando, com isso, ganhar da concorrência graças à eficiência dos seus produtos e serviços.

Hoje, o governo federal vem tocando o projeto da desestatização dos Correios com o objetivo principal de criar uma concorrência saudável,  estimulando o aprimoramento dos serviços prestados. Desse modo, nossos dirigentes acreditam que a existência de um mercado competitivo poderá proporcionar ao brasileiro preços mais atrativos e serviços de melhor qualidade. 

O monopólio dos Correios é insustentável diante do rombo nos cofres públicos, que perdura por muitos anos. A instituição serve como mero cabide de empregos para burocratas e apadrinhados políticos. É um sistema obsoleto e falido. E a solução para esse monstro criado no passado é abrir o seu capital por meio de ações a serem vendidas, integralmente, para empreendedores.  A desestatização dos Correios com certeza dará um fôlego para a economia, que sofre com esse fantasma criado por aqueles que não têm compromisso com o progresso do nosso país. A hora de colocar o Brasil no rumo certo é agora! Desestatização já!